terça-feira, 2 de novembro de 2010

Prozac

A sua alquimia em definir um sentimento mas não querendo sentir,ao abrir a porta do quarto,por baixo da carpete,as estrelas cá em baixo se estivessem viradas do avesso,dava-lhe o Big-Bang.

Não querendo parar de pensar,o composto químico dos átomos que contornam o "como,o que e quando quero ser" é o príncipio fundamental de dar-se o ínicio de voltar a atrás do ser e viver de novo.

Mas,mesmo que não sinta ser nada e comece de novo,quem lhe garante que não vomite para dentro um "sentir?sentir é uma violação pessoal!"e se preferir mentir,tem menos hipóteses de galvanizar uma esperança.

A sua consciência morreu,quem cometeu esse homicídio foi sem dúvida a confiança da razão de ser,e se ao entrar no quarto novamente e não ouvir barulho,estará a salvo,porque um corpo vazio é bem mais confortável que um comboio cheio de hóspedes.

Colocou a arma apontada à cabeça do egoísmo e não disparou,não por falta de desejo,mas para lhe mostrar um pouco dele.

"Mas quem te mandou tentar matar o teu alguêm,se mesmo que morresses haveria sempre um indivíduo com alguma parte de ti."pensou por baixo da porta.

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