sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Comunicação comtemporânea

"Ele falava,sentia-lhe a vontade de falar,deixei-o prosseguir para que não se preocupasse comigo,um medo comum ao social aquele de que quando se fala nota-se o desinteresse,"Estou a chatear-te?" então mentes "Não,continua."e ele continua mesmo consciente disso,é a comunicação democrática.
A individualidade do argumento surge na penumbra do desabafo,é dele que se trata,um problema individual já nada se reflecte nos problemas sociais,é apenas do "Eu",então deixei-o falar,mas o que ele falava eu não ouvia,sentia à distancia o som do distorcer metálico,porque eu não queria ouvir,porque estou em mim,no meu prazer egoísta democrático...eu,eu,eu...ele,ele,ele...é cada um por si,existe um estranho sono na comunicação comtemporânea."

Sábado,13/11/2010,4:55 da manhã.

1 comentário:

  1. "ele continua mesmo consciente disso"....
    "prazer egoísta democrático"...
    "cada um por si"...

    Joao......tás la ;)

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